Depoimentos - Revista CLAUDIA
Achei esses depoimentos de algumas mulheres sobre o parto.
Veja como é interessante a diferença do depoimento da mãe que teve parto normal/natural e das que fizeram cirurgia cesariana!
Paz e magia tomam tomam conta da gente
Isabel Fillardis, atriz, mãe de Analuz e de Jamal
Quando senti dores horrorosas e só pedi a anestesia no final. Na hora em que o médico disse é agora, me veio uma felicidade enorme de poder ver
Tocou Mozart NA SALA DE PARTO
Carla Camurati, atriz e diretora, mãe de Antônio
Escolhi a cesárea e não me arrependo
Daniela Kyrillos, esteticista, mãe de Danilo
O ruim foi a peridural, que não permte os movimentos das pernas. Me lembro do corte na barriga e tudo. Mas me acalmei ao ver o Joca, meu namorado, ao meu lado. A médica tirou o bebê e me deixou vê-lo. Não senti vontade de chorar nem uma explosão de emoção. Estava meio assustada. Só de manhã, quando o Danilo veio para o quarto, é que vivi a emoção de ser mãe. A enfermeira trouxe o bebê e fiquei sem saber o que fazer. Em seguida, tirei o sutiã, aproximei o seio e... ele mamou. Torci para que ninguém chegasse naquele instante maravilhoso.
Fiquei de joelhos e a Catarina saiu
Clarah Averbuck, escritora, mãe de Catarina
Foi no dia mais frio do ano. Quando deitei na cama, escutei um ploc. Era o barulho da bolsa rompendo. Liguei para minha enfermeira, que chegou uma hora depois. Doía muito. Eu gritava, mas era instinto, se ficasse parada, seria pior. Tentava me manter calma e pensar que era natural, era só meu filho nascendo, eu não ia rasgar ao meio nem morrer de dor. Aliás, pedra no rim dói mais do que parto – posso garantir, porque já passei pelas duas coisas. Assim que o filho nasce, a dor cessa.
Senti direitinho a passagem
Maria Ribeiro, 24 anos, atriz, mãe de João, 1 ano e 1 mês
Um parto normal sempre fez parte do histórico familiar e era o que eu queria. Senti dor, sim, mas acima da dor tive a consciência de estar vivendo algo muito especial. Agüentei retardar a anestesia sabia que cedo demais ela pode interferir. O João estava com o cordão em
Chorei diversas vezes ao longo daquele primeiro dia. Você se vê diante da grande contradição de ser mãe fazer desse ser alguém independente, mas querer que ele seja, sempre, ligado a você. O Paulo (Betti, o marido) filmou todo o parto. Revendo o filme, observo a sala, o médico, o sangue... Visto assim, o parto é uma batalha, mas na minha percepção foi tudo sublime.
Me senti muito poderosa
Debora Regina Magalhães Diniz, 28 anos, professora, mãe de Pedro Gabriel, 1 ano e 1 mês
Queria muito um parto normal e fiz de tudo para tê-lo: mudei de médico, hospital, fiz acompanhamento com uma doula. Mas, com 34 semanas, o ultra-som mostrou que o bebê estava sentado indicação de cesárea na certa. Comecei a tomar homeopatia, fazer exercícios e promessas. Como último recurso, na 39a semana de gestação passei por uma tentativa frustrada de reverter o bebê com um obstetra habilitado na técnica. Mas nada! O médico, vendo minha decepção, me disse: "Calma! Ainda é possível ter um parto normal". Agarrei aquela esperança e troquei de obstetra de novo... Bolamos toda uma estratégia para eu não ser encaminhada para uma cesárea ao entrar no hospital. Deu certo.
Tive dor, sim, cheguei a gritar por anestesia, mas abraçava meu marido, a doula e resisti. Me lembro do momento em que meu corpo começou a tremer. Senti um calor inexplicável, uma energia que fluía entre as pernas. O Pedro saiu... Primeiro houve silêncio e, então, escutei o chorinho. Todos ficamos com lágrimas nos olhos. Havia no olhar do Marcos (o marido) um brilho que jamais esquecerei. Colocaram o bebê sobre mim e ele me olhou com aquela cara linda, toda enrugada... Me senti a mulher mais poderosa do mundo. Ter um filho foi algo sagrado. Nós, mulheres, somos abençoadas.
PARIR É COISA DE ANIMAL SIM!!
E NÓS SOMOS ANIMAIS!!
POR ISSO É NATURAL, POR ISSO DEVEMOS PARIR!!
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