Depoimento de Lívia: Parto de uma cadeirante

Pra fechar esse dia das mães com chave de ouro, deixo pra vocês com muito orgulho, o depoimento da Lívia (leia o relato do parto aqui), cadeirante que optou e lutou pelo parto normal de sua filhinha Júlia. 
Que nesse dia tão especial, o depoimento dessa guerreira sirva de inspiração a todas as mulheres que desejam o melhor para suas crias! 

FELIZ DIA DAS MÃES!!




Aqui estamos quase um ano depois e muitas cobranças,  né Mel? Rsrs...

Acho que pra falar do meu parto preciso fazer uma pequena retrospectiva, começaremos então por 30/10/2005: Eu e Igor começamos a namorar, um namoro adolescente normal como qualquer outro.

No dia 15/06/2006 um feriado de Corpus Christi resolvemos dar um passeio de moto numa tarde bonita, o que seria como tantas outras se não tivéssemos algo maior reservado pra nós naquele dia. Por uma falha na pista sofremos um acidente, nada muito grave visualmente se não fosse minha fratura de vértebra e compressão medular, a partir desse dia fiquei paraplégica de uma lesão incompleta a nível da 8º vértebra torácica. A lesão nunca foi uma barreira pra mim, claro que tive que dar uma pausa e me focar na minha reabilitação, mas nunca deixei de fazer nada que queria.

Voltei a faculdade em 2008 e foi onde reencontrei a Mel, que quem diria, viria ser minha doula/amiga e participaria de um momento mágico na minha vida.

Em 2010 começaram os planos mais concretos do casamento, sempre sonhamos em casar e ter filhos, um dos acordos que tive com meu pai foi que só teria filhos depois que acabasse a faculdade (o acordo não era sobre engravidar e sim ter filhos, então eu cumpri).

Com tudo programado partimos para o noivado. Como meu pai não mora na mesma cidade que nós resolvemos adiar o noivado q seria no meu aniversário 25/05 para o feriado mais próximo, e ele foi o de Corpus Christi, que naquele ano foi no dia 03/06.

Casamos no dia 28/01/2011, um casamento dos sonhos com tudo que tem direito, vestido,  igreja,  festa e lua de mel, ah..... a lua de mel, que lugar lindo é Gramado, todos deviam conhecer!

Em fevereiro de 2012 tive que suspender o uso do anticoncepcional para a realização de uma aplicação de botox que faria na bexiga, como pretendia engravidar logo após terminar a faculdade o que se daria no final do mesmo ano, resolvi usar outros métodos contraceptivos até lá. 

Em agosto fui na ginecologista que já me acompanhada a alguns anos e que sempre soube da minha vontade de engravidar, como ela nunca se opôs apenas dizia que seria uma gravidez que ia requer certos cuidados (o que eu já sabia) disse a ela que queria começar me preparar, fazer os exames que tem que ser feito e essas coisas de rotina. Foi quando ela disse que provavelmente eu demoraria engravidar já que mesmo após os 6 meses sem tomar o anticoncepcional minha menstruação ainda estava desregulada.

Minha última menstruação foi em 15/08/2012. No início de setembro resolvemos suspender o uso de todos os métodos contraceptivos, já que pensamos que fosse demorar pra engravidar como a GO tinha dito, por esse motivo e pela pressão que as pessoas costumam fazer poucas pessoas ficaram sabendo dessa decisão. 

Por volta do dia 20/08/2012 mais ou menos, ainda não tinha menstruado, o que não era uma coisa que fosse me alarmar por causa do descontrole, mas minha amiga Fran teimou dizendo que eu já estava grávida e comprou um teste pra eu fazer. Saímos do estágio eu, Fran e Mel, e fomos direto pra minha casa, como eu imaginava o teste deu negativo, as meninas ficaram mais decepcionadas que eu. Kkkk.

No dia 27/09/2012 iria pegar um exame de urina que o Sarah (centro de referência em reabilitação em Brasília) tinha solicitado para tratar qualquer infecção que tivesse, já que eu ia fazer uma revisão da aplicação do botox em outubro, como eu sabia que precisaria tomar antibiótico e sabia também não estava me prevenindo de uma possível gravidez, resolvi fazer um teste de farmácia para desencargo de consciência.

Esperei o Igor sair para o trabalho, pra não gerar falsas esperanças nem contei pra ele, e então fiz, enquanto esperava os minutos que manda na embalagem me distrai vendo TV e pra minha surpresa quando olhei de volta lá estavam os 2 tracinhos, na mesma hora senti um turbilhão de emoções. "Mas e se tivesse errado?" foi a primeira coisa que pensei, então como tinha comprado 2 testes porque faria o outro um pouco antes da viajem, resolvi fazer ele também. Dessa vez não tirei o olho dele e mais uma vez positivo de novo. 

Fiquei sem saber o que fazer e se eu contasse pro Igor e fosse alarme falso? Ele ia se decepcionar... mas como não tinha jeito, liguei pra ele e na hora que eu disse que ele teria que me levar no laboratório, ele ficou doido e voltou correndo do meio do caminho.

Fomos ao laboratório e o exame demoraria 4 horas pra ficar pronto. No caminho de volta pra casa Igor parou em uma farmácia e comprou outro teste para que eu fizesse na presença dele e… positivo de novo. Combinamos não contar pra ninguém antes de ter o resultado oficial, mas eu não me aguentei de ansiedade e quando no fim das 4 horas mais longas da minha vida o resultado não apareceu no site, então contei pra minha prima Ana Claudia (que hoje é madrinha da Júlia), ela ligou para o laboratório e a atendente disse que estava demorando porque faltava a assinatura do técnico, mas que o resultado já estava pronto ela com sua persuasão fez a menina revelar o nosso tão esperado e oficial POSITIVO. Tive que esperar o resultado da internet para contar pro Igor né kkkk, ficamos muito felizes e logo saímos contando pra todo mundo. Entendo as pessoas que esperam os 3 primeiros meses para ter uma “garantia”, mas não conseguimos.

Junto com a felicidade vem o medo, insegurança, indecisão e as perguntas: e agora? E o parto? Menino ou menina? E tantas outras... Logo que recebi a confirmação minha primeira reação foi ligar para o consultório e marcar uma consulta, que consegui para o dia 05/10, chegando lá (foi a única consulta do pré-natal que fui sem o Igor) a médica me aterrorizou falando de mil e um problemas que só não teria se tivesse sorte, sobre o parto então nem falamos...

Sai de lá apavorada e com a impressão que nem eu e nem o bebe sobreviveríamos. Na mesma hora como sai de lá com um pedido de ultrassom, liguei para minha prima Juliana que trabalha em uma clínica daqui e expliquei a situação, ela conversou com o médico que conseguiu um encaixe na msm hora. Com todo o medo fomos eu e Igor pra primeira ultrassom, o médico maravilhoso me acalmou e começou o exame, logo de cara ele disse: olha, tem um neném aqui! E em seguida ligou a caixa de som para que pudéssemos ouvir os batimentos cardíacos, que som dos deuses!!! Graças a Deus estava tudo bem com o meu carocinho de feijão pulsante que já estava com 5 semanas. Ou seja... Fran você tava certa, só não tinha hormônios suficientes no dia! Kkkkk

Sai da sala do exame com 2 certezas: meu bebê estava ótimo e eu nunca mais voltaria naquela médica.

Foi ai que começou a minha peregrinação. Por indicações resolvi marcar uma consulta com um outro médico, consulta essa que só consegui para o final de outubro. Ele foi super atencioso comigo, desmistificou muita coisa do que a primeira médica tinha dito, mas também não foi totalmente relax sobre as suas dúvidas.

Desde que resolvi que iria engravidar, comecei a pesquisar e estudei muito sobre o assunto, mas a maioria dos estudos ainda são muito superficiais e de realidades internacionais. O que consegui sobre o Brasil foram algumas pesquisas que não tiravam todas minhas dúvidas sobre o parto e etc e alguns relatos, neles a maioria dizia que o nascimento teria que ser por meio de cessaria com a mãe sob o efeito de anestesia geral.

O atual médico confirmou os meus medos dizendo que era a forma mais segura. Mas como seria pra mim dormir grávida e já acordar com o bebê do lado? E o primeiro choro? O primeiro olhar? A opção mais próxima que tínhamos era procurar um médico na capital que é referência em parto humanizado, mas infelizmente estava fora das minhas condições financeiras já que ele não atendia pelo meu plano.

Continuei pesquisando e os meses foram se passando, gravidez super tranquila,  só com um pouco de enjoo o que é normal. As ultrassons foram quase que mensais, e que alegria era os tão esperados dias. Foi só em janeiro/2013 que descobrimos o sexo do bebe, todos diziam que seria um menino, mas eu tinha certeza que não, então foi confirmado que seria uma menina, que era muito tímida já que fechou as pernas na ultra anterior. Rsrs.

Mais algum tempo foi passando e continuava bem, sem inchaços com a pressão e os outros exames todos normais, nessa época eu aceitava a forma que minha filha nasceria, mas não estava feliz com a situação. Foi então que em março a Mel acompanhou um parto em Castelo (cidade vizinha), assim que ela chegou me ligou dizendo que tinha encontrado o médico que faria o meu parto e que de quebra indicou um ótimo pediatra pra acompanhar.

Mais muitas duvidas surgiram: parir em uma cidade vizinha? Uma nova mudança de médico? O Igor vai topar?? E a família, o que vai falar? PARIR?????

Depois de uns dias de indecisão resolvi falar com o Igor que disse que me apoiaria no que eu achasse melhor, foi ai que já no dia 02/04/13 com 3 semanas tivemos nossa primeira consulta com o Dr. Manuel, logo de cara ele disse que eu só não iria parir se tivesse alguma complicação ou não evolução que é comum em qualquer parto normal, mas que minha condição não seria uma um problema.

Dai veio o questionamento: como vou saber? Vou sentir? E a disrefexia? (entenda aqui) E junto com os questionamentos foram surgindo as respostas, e ele disse que mesmo que eu não sentisse o trabalho de parto tem vários sinais que eu poderia observar sem ser só a dor, e sobre a disreflexia poderíamos fazer uma anestesia parcial apenas para bloquear a sensibilidade, e me orientou a procurar o anestesista da própria Santa Casa de Castelo para tirar minhas dúvidas a respeito da anestesia e por ele a par da situação, já que seria mais cauteloso tê-lo junto na hora do parto.

No mesmo dia enquanto consultava fui apresentada ao pediatra Dr. Juninho como é conhecido, depois de perguntar se tava tudo bem e tal disse que conversaríamos melhor depois, quando a Júlia já estivesse mamando, nesse momento tive certeza que independente de qualquer coisa o pediatra já estava escolhido. 

Os dias que se passaram foram de muita tensão, todos falando que era muito perigoso, que eu era doida e  por ai vai, cada vez que falavam qualquer coisa a respeito só passava uma coisa na minha cabeça: e se der errado?

Fui intercalando as consultas entre o Dr. Manuel e o médico que já estava me acompanhando aqui em Cachoeiro, a consulta de 36 semanas foi com esse médico e nela ele deixou claro que não faria o meu parto normal e como desculpa disse que eu corria um risco muito grande de ter prolapso vaginal ou anal, já que minha musculatura era comprometida pela lesão, segundo o Dr. Manuel o prolapso está relacionado com a genética então não poderia ligá-lo a lesão.

As consultas passaram a ser semanais e na de 37 semanas o médico citado acima resolveu fazer o toque para ver se eu já tinha dilatação, sangrei, senti dor e nunca mais voltei nele, se não fosse triste seria cômico kkk.

Então tava resolvido, eu teria parto normal em Castelo, Igor estava de acordo comigo e era tudo o que importava.

As consultas em castelo eram todas as terças e eu completava as semanas nas sextas. A DDP da primeira consulta com o Dr. Manuel foi entre o dia 1 e o 7/06, estaria entre a 40º ou 41º semana. Todos as pessoas menos informadas já estavam desesperadas por eu ter passado dos 9 meses e ainda estar esperando e com isso se intensificaram as cobranças e automaticamente a ansiedade foi subindo o que já é normal nessa fase.

Na consulta da 39º semana o Dr. Manuel resolveu fazer o toque e me disse que eu ainda não tinha dilatação nenhuma e que a neném estava alta, iria demorar pelo menos mais 15 dias pra ela nascer e foi então que ele disse que seria melhor fazer uma cesárea. O Igor perguntou quando e ele disse que naquele momento. Foi então que me recusei, o Igor não foi muito a favor, mas respeitou, convenci eles alegando que estava bem, a neném estava bem e eu não estava psicologicamente preparada e nem organizada para aquilo. Como ele disse que antes de 15 dias ela não nasceria concordamos em fazer uma ultra naquele mesmo dia se tivesse tudo ok esperaríamos até a próxima semana e se até lá ela não nascesse eu faria a cesárea.

Vim para Cachoeiro e fiz a ultra naquele mesmo dia e comprovamos que estava tudo mais do que bem com ela, o médico foi o mesmo que fez minha primeira e a maioria das minhas ultras e ainda brincou: "as pessoas fazem exame pra saber se podem ganhar logo e você fazendo pra saber se pode esperar!" kkkk.

A partir da certeza que ela estava bem começaram as vibrações para que Julia resolvesse nascer naquela semana, na quinta feira dia 30/05 foi feriado de Corpus Christi (eu e Igor temos uma ligação ainda não explicada com essa data, como deu pra perceber) resolvemos fazer um churrasco já q na outra semana teríamos um bebe de um jeito ou de outro.

Passei o dia bem, apenas sentindo uma pressão na barriga de vez em quando e uns chutes a mais debaixo da costela, mas não contei nada pra ninguém. Estava tranquila já me preparando pra cirurgia até porque o médico disse que ela não nasceria em menos de 15 dias. Fiz o almoço e brinquei com os meus priminhos e no final do dia por volta de 17 e pouco resolvi deitar um pouco e descansar.

Quando deitei senti as primeiras contrações mais intensas, até então não sabia que eram contrações senti um desconforto e um principio de disreflexia, assim como eu sinto como estou com a bexiga muito cheia, achei estranho e resolvi tomar um banho. Na hora que tirei a roupa percebi que tinha uma secreção semelhante a claro de ovo, na hora eu pensei: será que é o tal do tampão mucoso? Tomei um banho completo como manda o figurino e como não queria desesperar ninguém liguei pra Mel que deu mais ênfase a minha suspeita e combinamos manter contato.

Perto das 21hr eu e Igor estávamos assistindo um filme e ele começou a reparar as contrações e sinais de disreflexia, então disse a ele que precisava fazer o alívio da bexiga (sondagem de alívio). Quando fui fazer percebi que tinha um pouco de sangue e obviamente que ele também viu. Foi muito engraçado ele já saiu se arrumando querendo ligar pra minha mãe e tal, a única coisa que eu pensava era: preciso falar com a Meline! E que sacanagem nem depilei a canela e nem fiz as unhas! kkkk.

Assim que liguei pra Mel ela disse que ligaria para Eluzia e que viriam pra cá. Quando a Mel chegou logo pensei: Me ajuda a depilar! E todo mundo achou um absurdo minha ideia, mas eu pensei vou ficar horas ainda esperando o que custa ir produzida?

Foi quando a Eluzia chegou e disse que verificaria se tinha dilatação quando quiséssemos, quase em coro dissemos: AGORA! Kkkk Ela fez o toque e disse que tinha uma notícia, logo pensei: ela vai falar q to com 1cm e olhe lá! Foi então que ela disse 10cm, dilatação total, mas a bolsa tá integra e a neném tá alta.

Vocês não tem ideia de como todo mundo ficou. Enquanto ligávamos para o Dr Manuel o povo foi pegando as malas e etc. Dr Manuel ficou com medo da viajem e disse que eu só poderia ir se a Eluzia acompanhasse, então fomos saímos de casa por volta de 22:30hr.

A viajem foi tranquila a essa hora estávamos todos ansiosos mas bem, fui me concentrando no intervalo das contrações que a essa altura estavam de 3 em 3min mais ou menos. Chegando em Castelo tivemos que pegar um caminho alternativo para a Santa Casa já que as ruas principais estavam fechadas por causa dos tapetes da festa religiosa, mas como somos espertos já tínhamos traçado esse caminho, já que tinha essa possibilidade.

Chegamos no hospital por volta de 23:20, foi ai que lembramos que a carteirinha do plano de saúde e todo do pré natal tinha ficado em casa, só lembramos mesmo das malas kkk. Igor ficou preenchendo a fixa enquanto eu, Mel e Eluzia seguimos direto pra sala de parto, o Dr. Manuel já estava nos esperando e pediu para seguirmos pro centro cirúrgico pois tinha mais recursos caso fosse necessário.

Logo que me colocaram na maca o Dr. Manuel me examinou e confirmou o mesma coisa que a Eluzia tinha dito antes de sairmos, como o aparelho de ouvir o coração do bebe não funcionou ele pediu permissão para estourar a bolsa e eu autorizei sem problemas, na sequência chegou o anestesista e como já estava nos planos me anestesiou, foi uma sensação muito estranha e boa, porque pensava que não sentia, mas depois da anestesia percebi como tenho sensibilidade.

Parei de sentir as contrações e quase todos os movimentos da neném, o Dr. Manuel me ajudou indicando as horas de fazer força. Estava um clima super descontraído na sala, só faltou o Igor que não pode entrar porque já tinha muita gente lá. Já perto de meia noite alguém falou que mais uns 20min ela nasceria. O Dr. Juninho chegou e ficou lá na expectativa junto com todo mundo. Risos pra cá, força, força, respira, respira pra lá e de repente as 0:17hr o Dr. Manuel colocou a Júlia no meu colo, a sensação foi de susto e surpresa porque pensei que ele seguraria ela primeiro, mas não! 



Meu primeiro pensamento foi: ela tem cabelo! E me lembro de dizer em voz alta: ela tem cabeça! kkkkkk

Mais que depressa corrigi é claro!! Fotos, fotos e fotos, Juninho pediu para levá-la para aquecer já que o ar estava bem gelado, entreguei sabendo e confiando que ela estava na mão do melhor, meu anjo da guarda! Nesse meio tempo o Dr. Manuel disse que eu tinha tido só lacerações e não houve a necessidade de fazer a tão temida episiotomia. 3 pontos depois e a saída da placenta que ele me mostrou sem problemas me explicando como funcionava o cordão umbilical e tal.

Eu tava bem (pesquisem lacerações de mucosa, pra mim foi uma surpresa e um susto, só conhecia a de períneo. Mas eu garanto que tudo volta ao normal em poucos dias kkk). Juninho trouxe a Julia para mais um cheirinho e pra me dizer que ela estava ótima.

Bom, eu tinha conseguido!
Estava bem, minha bebê estava bem e foi tudo mágico. Logo em seguida fui encaminhada para o quarto e em menos de uma hora depois do parto eu já estava amamentando, umas das melhores sensações da vida. Minha recuperação foi ótima, as 9hrs já estava no banheiro tomando banho
sozinha. Tive alta no mesmo dia, mas ficamos até o sábado porque o Juninho disse que para a criança é seguro esperar as primeiras 24hrs.

Eu não teria palavras suficientes pra agradecer a todos que estiveram presentes nesse momento mágico e único, só posso dizer obrigada por acreditarem em mim e por serem esses profissionais/pessoas tão competentes e acima de tudo humanas. OBRIGADA!

Lívia Sgulmero de Moraes Zampirolli, cadeirante, psicóloga, esposa de Igor, mãe de Júlia e mulher empoderada! 


4 comentários:

Aline Rodrigues - Consultora Mary Kay domingo, maio 11, 2014  

Que depoimento mais lindoooo!!! Eu tenho certeza que quando engravidar vou ter um parto natural!!!

Unknown domingo, maio 11, 2014  

......coisa linda !.......determinada !.........Parabéns !

Unknown terça-feira, junho 24, 2014  

Que coisa mais linda!!!! Parabéns!!!

lucineia quarta-feira, junho 25, 2014  

Lindo demais!!!Parabens!!

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